Quando se fala em auto-hipnose muitas vezes a ideia se remete à meditação. Afinal, ambas frequentemente necessitam de um local tranquilo, um certo “treinamento mental”, uma prática regular, promovem relaxamento e um estado alterado de consciência sempre acompanhado de grandes benefícios.

Após sua participação no Iº Hipnonline – Congresso Brasileiro de Hipnose, a psiquiatra Dra. Sofia Bauer esteve conosco no “Hipnonline Responde” e deu seu parecer sobre essa questão.

Então, qual a diferença entre auto-hipnose e meditação?

Dra. Sofia Bauer explica que a neurociência tem estudado este assunto e descobriu que durante a meditação a pessoa entra em Coerência Cardíaca, um estado de harmonia e equilíbrio entre o coração e o cérebro, que auxilia nos momentos de estresse, ansiedade, depressão, entre outros transtornos. Leia mais

E hoje vamos falar um pouco sobre o SONO. Um momento importante para o descanso do corpo e da mente.

O processo neurofisiológico do sono ocorre em um ciclo formado por 5 fases (4 NÃO REM e 1 REM) que se tornam imprescindíveis para que ocorra a consolidação da memória, do aprendizado, a concentração e a restauração do equilíbrio de todo o organismo. Durante as fases a liberação dos neurohormônios têm papel fundamental, sendo a melatonina a responsável pela indução do sono. A temperatura corporal diminui, bem como os ritmos cardíaco e respiratório, seguidos de um relaxamento muscular. A partir da liberação do cortisol inicia-se o sono profundo e a liberação de diversos outros hormônios até que se chegue ao sono REM. Este último estágio (REM – Movimento Rápido dos Olhos) é o mais profundo, onde ocorre alta atividade cerebral incluindo os sonhos e o armazenamento do aprendizado.

Com base nisso, entende-se a importância em respeitar as horas necessárias de sono de acordo com a idade (média para adulto -7/8 horas por dia). Caso isso não ocorra, pode surgir sintomas como sonolência, estresse, cansaço, irritabilidade, dificuldades com planejamento, raciocínio e memória, além de diversos outros.

Mas, nem todas as pessoas conseguem ter uma boa noite de sono, muitas vezes em função de problemas fisiológicos ou psicológicos. E para resolver isso utilizam de diversos recursos incluindo o tratamento medicamentoso. Leia mais

Medo é algo comum e da mesma forma que a ansiedade, é necessário para nossa sobrevivência. Ele nos dá a base de como agir em determinadas situações reais, nos protegendo e auxiliando a desenvolver estratégias de enfrentamento.

São muitos os motivos que levam a pessoa a sentir medo e nem sempre estão relacionados à uma exposição ou trauma ao objeto referenciado. Muitas vezes, ele é resultado de algo não vivenciado, não experienciado, onde a imaginação se encarrega de relacionar emoções e comportamentos à devida situação.

Extrapolando as proporções naturais, o medo pode interferir na rotina do indivíduo, trazendo prejuízos em suas funcionalidades.

Diante da modernidade, um dos medos que podemos identificar é o medo de voar. Nos dias de hoje, voar é algo comum e muitas vezes necessário por questões profissionais, emergenciais, lazer, entre outras. Porém, muitas pessoas evitam este tipo de exposição devido à suposições de que algo possa acontecer. Pode-se entender que a mídia ajuda a causar este impacto negativo apesar de sabermos que este é um meio de transporte muito seguro.

Leia mais